sábado, março 14, 2009

Killing me softly.

Como dizimar a dor? Às vezes pergunto-me se há uma saída, de fato. Até quando perduará a atrocidade? Temo não poder fazer nada para subjugá-la, pois sinto a dolência tomar conta de mim. Estou mais desnorteado do que pareço, mas não irei acusar ninguém. Mesmo que talvez devesse. Se a alegria é tão contagiante quanto dizem, a dor também deve ser. A quem devo culpar por me consternar? É sempre mais fácil apontar os erros de outrem do que admitir os próprios. Tudo à minha volta enegrece. Talvez deva culpar a esperança. Se ela não estivesse tão presente em mim não haveria tamanha desilusão. Mas, e se não houvesse esperança? Do que o homem seria feito? Faz parte do crescimento, a decepção. É uma lástima que alguns sejam tão piegas que se prendem a ela. Eu sou um deles. Por mais que tente usá-la a meu favor, não consigo. Não consigo perorar o sofrimento ou rir da desgraça.

1 comentários:

Valentine disse...

Se a alegria é tão contagiante quanto dizem, a dor também deve ser.

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